Três turbinas de 28 MegaWatts (MW) cada aumentam a capacidade de produção da Central Térmica da Quileva, no Lobito, depois de, na sexta-feira, terem sido entregues pela AE Energia (parceira angolana da norte-americana General Electric) ao Ministério de Energia e Águas e à Empresa Pública de Produção de Electricidade (Prodel).
O equipamento desembarcado no Porto Comercial do Lobito foi fabricado na Hungria em 2016, mas possui tecnologia norte-americana.
O director regional da Prodel afirmou que o envolvimento das turbinas na produção corresponde às expectativas do Governo relativas à redução do défice de energia eléctrica no país.
As turbinas são aeroderivativas, semelhantes às dos aviões, de última geração e do modelo TM 2500 GEN. Elevam a capacidade de produção de electricidade daquela central para 215 MW.Para assegurar o funcionamento das máquinas, a Prodel vai formar cerca de duas dezenas de quadros num período de 45 dias, para que estejam aptos a operá-las dentro de quatro meses.
Pinto Barros, adiantou que o objectivo do Governo é aumentar a produção e o fornecimento de energia às populações e que as novas turbinas são uma mais-valia nesse sentido, fazendo funcionar as estruturas económicas e sociais que, por sua vez, vão contribuir para o desenvolvimento do país. Uma nota do Ministério da Energia e Águas citada pela Angop declara que a aquisição das turbinas constitui um esforço do Governo para reforçar a capacidade de produção de electricidade e garantir energia de qualidade 24 horas ao dia às cidades de Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta.
Com este investimento, diz a nota, o Governo pretende eliminar as restrições actuais naquelas cidades e garantir o abastecimento às novas centralidades, indústrias, comércio, serviços e à população, que passará a beneficiar de energia eléctrica pela primeira vez no âmbito do Projecto de Ampliação das Redes de Distribuição, em curso.
Na quinta-feira, o secretário de Estado do Urbanismo reafirmou em Benguela o empenho do Governo na materialização de projectos de infraestruturas externas das centralidades do Luhongo, Lobito e Baía Farta, os quais asseguram condições mais dignas de habitabilidade aos futuros moradores.
Nhanga de Assunção afirmou que, além do fornecimento de energia eléctrica, as infra-estruturas estão relacionadas ao abastecimento de água, vias de acessos e drenagem das águas pluviais e residuais.
Fonte: Jornal de Angola
23 Fevereiro, 2017
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