Sobre Nós
Sobre Nós
O Porto de Lobito – E.P, é uma empresa pública de grande dimensão, dotada de personalidade jurídica, autonomia e poder administrativo, financeiro e patrimonial.
Construída numa Baia de águas natural profunda, com aproximadamente 5 km de comprimento, 600 m na entrada e quase 1,5 km na parte mais larga, registando fundos entre 15 e 36 m, sendo 1,90 m a maior amplitude de maré.
Fundada a 24 de Março de 1928, a luz da Lei no 9/95 de 15 de Setembro, pelos seus estatutos do Domínio Portuário, Decreto no 52/97. De acordo com o decreto presidencial n° 101/10, de Junho de 2010, a empresa possui como órgãos sociais um conselho de Administração, composto por 1 Presidente, 4 Administrador Executivo e 2 não Executivos.
O Porto do Lobito localiza-se na costa ocidental do continente africano, com uma Latitude Sul de 12º, 20’47’’ e Longitude Este de 13º, 32’45’’. Os fundeadouros variam entre 10,5 e 34 metros, máxima premaré de 2 metros e mínima de 0,2 metros.
Possui um canal de 200 metros na entrada e 2000 metros na parte mais larga.
O Porto do Lobito dista de Cap Tawn (África do Sul), a 1.410 milhas; 7.537 de Nova York (Estados Unidos da América); 5.127 de Amesterdão (Holanda); 5.050 de Southamptom (Inglaterra) e 4.197 de Lisboa (Portugal).
Tendo a região característica propícia que facilita o acesso marítimo. Possui ventos e correntes fracas e agitação marítima regular, geralmente de pequena altura.
Missão
Garantir a eficiência, competitividade e qualidade dos serviços prestados, com segurança e sustentabilidade económica e ambiental.
Visão
Ser uma porta estratégica do Mercado marítimo nacional e internacional, actuando como elo de intermodalidade logística através do corredor do Lobito
Valores
Disciplina Organização Prestação de serviço de qualidade Ética e transparência Colaboração com todos os parceiros Desenvolvimento do Capital Humano
Nossa história
Em 30 de Abril de 1894, Henrique de Lima e Cunha e Brás Faustino da Mota contrataram com o Governo de sua Majestade El-Rei D. Carlos I a construção de um Caminho de Ferro que ligaria a Baía do Lobito às terras de Caconda – então consideradas de grande comércio, contrato que não teve execução.
Em 30 de Abril de 1894, Henrique de Lima e Cunha e Brás Faustino da Mota
Em 30 de Abril de 1894, Henrique de Lima e Cunha e Brás Faustino da Mota contrataram com o Governo de sua Majestade El-Rei D. Carlos I a construção de um Caminho de Ferro que ligaria a Baía do Lobito às terras de Caconda–então consideradas de grande comércio, contrato que não teve execução.
Decreto de 28 de Novembro de 1902, o então grande Estadista e Presidente do Conselho Teixeira de Sousa
Decreto de 28 de Novembro de 1902, o então grande Estadista e Presidente do Conselho Teixeira de Sousa, sendo ainda Rei de Portugal D. Carlos I, outorgava em nome do Governo Português com Sir Robert Williams o contrato de concessão da construção e exploração, por 99 anos de um Caminho de Ferro que ligaria o Lobito com o planalto de Benguela e seguindo, no sentido Leste, atingiria a fronteira Luso-Belga.
E ao iniciar-se, em 1 de Março de 1903, o trabalho da construção daquele Caminho de Ferro iniciava-se também a brilhante história do Porto do Lobito e, simultaneamente, nasciam as raízes da sua importante cidade.
A excelente baía que abriga o Porto do Lobito mede aproximadamente 5 km de comprimento, 600 metros na entrada e quase 1,5 km na parte mais larga, registando fundos entre 15 e 36 metros sendo 1,90 metros a maior amplitude de maré.Baia do Porto do Lobito.
A primeira obra portuária construída no Lobito, que prestou relevantes serviços durante 30 anos, foi uma ponte-cais que, apesar da proximidade da terra, permitia atracação simultânea, de 3 unidades de longo curso e de umas duas de cabotagem ou pequeno calado, obra que honrou o Caminho de Ferro de Benguela, seu construtor.
Utilizada, de princípio, na descarga de material necessário à construção da linha, mais tarde passou a servir o minério e outras cargas que a mesma linha drenava para o litoral, ao mesmo tempo que servia o interesse público visto que, até à construção da muralha-cais pelo Governo, fazia todo o serviço exigido a uma obra que, muito eficientemente, servia um porto com o valor que já tinha o Lobito, procurado por grandes unidades de importantes companhias estrangeiras de navegação especialmente passageiros, que então mantinham como agora sucede com os paquetes Belgas – carreiras regulares, frequentes e de escala certa, além de outra navegação que procurava o porto, dada a facilidade de um directo abastecimento de água, mantimentos, etc., seguro e mais rápido do que em qualquer outro, permitido pela velha ponte–cais que a cuidadosa observação por parte do seu proprietário, Caminhos de Ferro de Benguela, mantinha sempre em boa forma.
Em 1906 e em 1911, Capitão de Engenharia Sebastião Nunes Matos e o Engenheiro Carlos Roma Machado
Em 1906 e em 1911, além de outros estudos anteriores, o Capitão de Engenharia Sebastião Nunes Matos e o Engenheiro Carlos Roma Machado, respetivamente, procederam à elaboração de estudos ligados com a obra portuária, cuja construção se impunha tendo em atenção a importância do Lobito como porto de tráfego internacional a que seria elevado assim que o Caminho de Ferro de Benguela atingisse a fronteira e fosse iniciado o serviço combinado, em ligação com as linhas férreas dos nossos vizinhos, após a união dos carris daquele aos da linha do Caminho de Ferro da Katanga.
Várias foram as opiniões, de gente responsável, quanto à localização da obra portuária até que, obedecendo ao estudo da planta de 1920, as obras eram adjudicadas no ano seguinte à firma inglesa Pauling & Company, iniciadas no ano imediato e terminadas em 31 de Janeiro de 1928, por intimação, do Governo da Província, vista a necessidade de orientação diferente das obras por motivo da urgência na sua conclusão em face da convenção Luso-Belga.
E, assim, dos 1300 metros de cais, cuja construção fazia parte da adjudicação à firma empreiteira só 225 metros de muro-cais ficaram construídos – e fraco resultado do que se pode considerar a primeira fase da realização dum plano urgia efectivar Porém, porque as necessidades assim o impunham, essa secção de Cais foi aberta à Exploração em Maio de 1928, depois de ser feita a ligação da sua rede de linhas férreas, privativa ao Caminho de Ferro de Benguela, de terem sido construídos alguns armazéns e da transferência dos da Alfândega para o novo recinto portuário.
Como nota curiosa aponta-se o facto de que a primeira unidade, da marinha mercante nacional, que atracou ao primeiro cais do principal porto de Angola foi o paquete “Lourenço Marques” – nome do já então principal porto da Província Irmã de Moçambique.
Em 1930, pouco antes de terminar o ano, tiveram início os trabalhos de empreitada
Em 1930, pouco antes de terminar o ano, tiveram início os trabalhos de empreitada da construção do restante cais na extensão de 625 metros confiada à firma Alemã Gruen & Bilfinger, que em Agosto de 1943 era concluído, obedecendo ao projeto do Engenheiro António Craveiro Lopes com algumas alterações ficando assim o Lobito a dispor de um total de 850 metros de muro-cais. Estava, como dizer-se, realizada a segunda fase de uma obra de elevada importância, dada a sua projeção internacional, que o Governo da Nação auxiliado pelo da Província, teve de realizar por forma excelente e com a visão desejada, tendo em vista a convenção Luso-Belga, assinada em Luanda aos 21 do mês de Julho do ano de 1927 por Delegados dos dois países, cujo artigo VI diz:
“O Governo Português compromete-se salvo caso de força maior, devidamente constatado, a apetrechar o Porto do Lobito de forma a pô-lo em termos de satisfazer às necessidades do tráfego nacional ou internacional em condições análogas às dos outros portos da mesma natureza sob reserva de que as instalações deverão, de começo, satisfazer somente às necessidades do tráfego que existir na época da conclusão da ligação, como adiante se trata, do Caminho de Ferro de Benguela à rede do Caminho de Ferro do Katanga.
E, agora, é com satisfação que se regista o facto de que a referida cláusula foi tão perfeitamente observada que, hoje, entre os mais importantes portos de África se situa o Lobito, não só pela sua situação geográfica mas também pela excelência da sua organização e apetrechamento, pelo que no quadro de valores económicos de Angola, o Lobito se impõe, quer como elemento de alta valia quer por ser o mais rápido entreposto para os territórios da África Central que, como vizinhos de Angola, serve, através de uma linha férrea nacional – o Caminho de Ferro de Benguela – em ligação direta com a rede ferroviária internacional de África, por forma que não são só o menor tempo de viagem como a via mais curta que justificam a intensidade do tráfego.
PROJECTO DE REABILITAÇÃO, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO Até 2008, Trajectória Positiva de Reconstrução e Crescimento
Março de 1903 – construção de um Caminho – de – ferro que daria também início a história do Porto do Lobito. Março de 1928, início das operações comerciais com atracação do primeiro 1973, atinge-se o pico em termos de carga movimentada, aproximadamente 3.000.000 toneladas, das quais 50% referentes a carga em trânsito. Tipo de carga movimentada: cereais, minério e pasta celulose.
Necessidade de, por um lado, adequar as estruturas e equipamentos portuários ás novas exigências do mercado e, por outro, servir o hinterland e impulsionar a reabertura do corredor do Lobito (reconquista da fatia do mercado regional.
2008 à 2012 — Projecto de reabilitação, Ampliação e Modernização do Porto do Lobito.
A evolução firme que vem registando especialmente nos últimos anos
A evolução firme que vem registando especialmente nos últimos anos, de que são prova os números cada vez mais altos do seu tráfego e dos navios que o procuram – 872 com 3.941.690 toneladas de arqueação em 1957 – determinaram por reconhecida necessidade, a efectivação de urgentes obras de uma nova secção de muro-cais no prolongamento da que, durante bastante tempo, foi designada por “cais da paciência” – designação que chegou a constar de documentos oficiais…
Assim, aos 19 dias de Junho de 1954, com a honrosa assistência de Sua Excelência o Presidente da República, General Francisco Higino Craveiro Lopes, teve lugar a solene inauguração dos trabalhos de construção da nova fase, na extensão de 270 metros, confiada como em 1930, à firma Gruen & Bilfinger A.G. de Manheim, por contrato celebrado no Ministério do Ultramar, em 24 de Março de 1954 entrou ao serviço da Exploração com a atracação do paquete “Império” no qual, para o efeito, viajou sua Excelência o Governador Geral de Angola, Coronel Horácio José de Sá Viana Rebelo.
Passou, assim, o Lobito a dispor de 1120 metros em 2 cais acostáveis, dispostos em L designados por cais norte e cais sul ambos com fundos da ordem dos – 10,50 m relativamente ao zero hidrográfico além de uma estacada, para pequena navegação, com 150 metros de comprimento, constituída por uma estrutura de madeira assente em vigamento de betão armado e estacaria de ferro com fundos da ordem dos – 3,00 metros.
Concluindo, podemos afirmar que, do Lobito, como porto nacional, a sua importância provém do facto de ser testa de uma extensão e excelente linha férrea, também nacional, de penetração de Angola (Caminho de Ferro de Benguela) que atravessa, serve e auxilia em parte no seu franco desenvolvimento – ao mesmo tempo que é um dos melhores portos do continente africano, eficientemente provido de equipamento mecânico do mais moderno e reunindo, além das que a própria cidade faculta aos que têm de a utilizar, condições excelentes como fundeadouro e abrigo para a navegação de qualquer calado; como porto internacional deve a sua importância à muito privilegiada situação geográfica, em relação às linhas de navegação do Atlântico, que o tornam o mais rápido e cómodo entreposto para a África Central, para já não citar a importante redução na distância para a Costa Oriental através de linhas férreas em serviço combinado com o Caminho de Ferro de Benguela.
Aberto ao tráfego marítimo internacional de 1928
Localização Geográfica
Latitude Sul: 12º, 20' 47''
Longitude Este: 13º 21' 45'' Característica da Baia Comprimento: 5000 m Parte mais larga: 2000m
Largura do Canal de acesso: 300 m Profundidade do canal de acesso: 17 m a 34 m.
Estimativa dos
Nossos Resultados!
O Porto de Lobito – E.P, é uma empresa pública de grande dimensão, dotada de personalidade jurídica, autonomia e poder administrativo, financeiro e patrimonial.
346 +
955 +
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Estamos oferecendo qualidade Serviços em todos sectores.
O Porto do Lobito funciona em regime de turno nas Operações Portuárias, 365 dias por ano e 24 horas por dia. Disponibiliza aos navios e mercadorias, serviços permanentes com elevados níveis de produtividade e de segurança.
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