SIMULACRO DE GRANDE ESCALA TESTA A EFICÁCIA DO PLANO DE RESPOSTA A ACTOS DE TERRORISMO

28 Março, 2024

SIMULACRO DE GRANDE ESCALA TESTA A EFICÁCIA DO PLANO DE RESPOSTA A ACTOS DE TERRORISMO

Depois do simulacro de incêndio, realizado no ano passado no cais norte, com o qual se pretendeu avaliar a capacidade de resposta das equipas afectas aos serviços de segurança portuária, marinha de guerra e serviços de protecção civil e bombeiros, permitiu o reforço e preparação dos meios técnicos e humanos necessários para uma casualidade, o Porto do Lobito levou a efeito esta quinta-feira, 28 de Março, um novo simulacro, desta vez mais abrangente e de maior exigência.

O exercício, realizado no âmbito dos festejos do 96º aniversário do Porto do Lobito, celebrado no dia 24 deste mês, desenrolou-se em torno de um episódio de terrorismo, ao se detectar armas automáticas numa bagagem acompanhada de granadas de mão, que se pretendia fazer passar para o embarque, seguido de um alerta do comandante do navio da existência de munições a bordo, suspeitas de terem sido embarcadas no Porto.

O exercício incluiu, entre outros cenários, a simulação de neutralização de um grupo de terroristas que colocou um engenho explosivo nas instalações portuárias do Lobito fazendo exigências para não ser deflagrado e abandonarem as instalações.

O exercício contou com a participação de diversas forças de segurança, incluindo a Marinha de Guerra angolana, Serviços de Investigação Criminal, Segurança Portuária, Serviços de Protecção Civil e Bombeiros do Lobito, capitania do Porto, Polícia nacional, Serviços Médicos da clínica do Porto, entre outros.
Neste simulacro, a Marinha de Guerra angolana, por meio da Região Naval Sul, participou com uma lancha rápida, uma equipe de mergulhadores e outra de fuzileiros navais, com o objectivo de frustrar um acto de terrorismo.

Ao final do evento, realizado de acordo com o código ISPS, o PCA da empresa portuária do Lobito, Celso Rosas, destacou que o evento superou as expectativas ao permitir avaliar a capacidade organizacional e operacional da empresa em situações de emergência em coordenação com todas as forças que intervêm na segurança do Porto do Lobito.

Celso Rosas também ressaltou a importância dos portos realizarem exercícios semelhantes anualmente para aferir a sua capacidade de resposta em situações anómalas como o terrorismo e não só, e considerou o evento um sucesso. O gestor indicou também que este simulacro insere-se no programa anual de treinos e no plano de emergência.

Celso Rosas asseverou que a empresa realiza periodicamente exercícios de simulacro, quer exclusivamente internos, quer envolvendo a actuação de meios externos, com o intuito de testar o seu plano de emergência de modo a ajustar a capacidade de intervenção e agilidade operacional das forças envolvidas.

O Contra- Almirante João Manuel Ambrósio, Comandante Adjunto da Região Naval Sul para a educação patriótica, afirmou que exercícios como esse devem ser repetidos várias vezes, pois são necessários e importantes para o treinamento das forças responsáveis pela segurança de navios e instalações portuárias, considerando ser um bom para todas as forças envolvidas.

De acordo com João Manuel Ambrósio, estes exercícios permitem ainda identificar oportunidades de melhoria a implementar nos processos de coordenação de situações reais de emergência, dando cumprimento aos mais exigentes requisitos de segurança nacionais e internacionais.

Participaram do simulacro, os administradores executivos e não executivos do Porto do Lobito, vários representantes de órgãos de defesa e segurança, directores, chefes de departamentos e funcionários da empresa portuária.

GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA DO PORTO DO LOBITO.