A empresa portuária do Lobito realizou nesta quarta-feira, 28 de Dezembro, mais um exercício de grande escala (simulacro), com o objectivo de testar o estado organizativo, nível de segurança e capacidade de evacuação caso de situações de emergência.
Este exercício de simulação que visou também testar elementos do plano de segurança do Porto do Lobito em caso de sequestro de um navio e ameaça de bomba e os procedimentos de segurança a aplicar, contou com a envolvência dos efectivos de segurança da empresa, da Região Naval Sul, dos serviços de Protecção Civil e Bombeiros e outras forças que intervêm na protecção e segurança no Porto do Lobito, bem como a Clínica da referida empresa.
Neste simulacro a Marinha de Guerra angolana, através da Região Naval Sul, participou com duas lanchas rápidas, uma equipa de mergulhadores e uma outra de fuzileiros navais, com a missão de frustrar este acto de atentado de terrorismo, tendo recuperado o navio sequestrado.
O Chefe das Operações da Região Naval Sul, Capitão-de-mar-e-guerra Kamaphlyka, disse que exercícios do género devem ser repetidos várias vezes, por serem necessários e importantes para o treinamento das forças que intervêm na segurança de navios e instalações portuárias.
No final do simulacro realizado no âmbito do código ISPS, o PCA da empresa portuária do Lobito, Celso Rosas, afirmou que o evento ultrapassou as espectativas ao permitir aferir a capacidade organizativa e operacional da empresa em situações de emergência.
Celso Rosas lembrou que os portos são chamados a realizarem anualmente exercícios do género, para testar o seu nível de segurança e a sua capacidade de evacuação, face a situações anómalas como o terrorismo.
Participaram do Simulacro, os Administradores Executivos do Porto do Lobito, o Procurador-Geral da República em Benguela, o Comandante da região Naval Sul, representantes dos órgãos de defesa e Segurança, Directores e Trabalhadores da empresa portuária do Lobito.