O primeiro comboio carregado de mil toneladas de manganês da região de Kisenge, província de Katanga, República Democrática do Congo, chegou nesta quarta-feira, ao terminal de contentor do Porto Comercial do Lobito, para depois seguir destino para os portos da China e Índia.
O comboio que saiu da estação ferroviária da fronteira entre o município do Luau, província do Moxico (Angola) e município do Dilolo, província de Katanga (RDC) às 17h:40 minutos de segunda-feira, percorreu 1.344 quilómetros até ao Porto do Lobito.
Em declarações à Angop, o director do gabinete do Corredor do Lobito, Nelson Martins, destacou a importância do Caminho de Ferro de Benguela (CFB) na exportação e importação de produtos de países integrados na zona de livre comércio, no âmbito da Comunidade de Desenvovimento da África Austral (SADC).
Nelson Martins fez saber que os países como a Zâmbia e Congo, sem acesso ao mar, são os principais beneficiários do Caminho de Ferro de Benguela.
Referiu que, fazem parte do corredor do Lobito o aeroporto internacional da Catumbela, empresa de asfalto “Angobetume”, “Angoflex, CFB, Porto do Lobito, Refinaria entre outros.
Por seu turno, o ministro dos transportes angolano, Augusto da Silva Tomás que testemunhou a chegada primeiro comboio com 25 vagões levando consigo 50 contentores de 20 pés com manganês, rigozirou-se por se retomar o tráfego internacional do CFB.
A reabertura do tráfego internacional entre o Caminho de Ferro de Benguela (CFB) e a Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro do Congo(SNCC) foi orientada pelo ministro dos transportes, Augusto da Silva Tomás e o primeiro vice ministros dos transportes da RDC, José Makila Samanda.
A cerimónia de recepção no terminal de contentores do Porto do Lobito foi também testemunhada pelo governador de Benguela, Rui Falcão, os presidentes dos Conselhos de Administração do CFB e Porto do Lobito, Agostinho Estevão Felizardo e Luís Teixeira, respectivamente, entidades eclesiásticas e convidados. ANGOP.