A estação do Luau é o último ponto em solo angolano do ramal do CFB, que está ligado aos sistemas ferroviários da Zâmbia e da RDC. Através da ligação com a Zâmbia, é possível chegar a cidade da Beira, em Moçambique, passando por Lubumbashi, na RDC, e Ndola, na Zâmbia, e a Dar – es- Salam, na Tanzânia, junto ao Oceano Índico. Também está ligado, ainda que de forma indirecta, ao sistema ferroviário da África do Sul.
Com a conclusão das obras de reconstrução do CFB, espera-se por uma diminuição significativa dos custos de logística dos países e regiões encravados da África Austral, tanto nas importações como nas exportações de mercadorias. Espera-se ainda um aumento da competitividade dos agentes económicos da região e a melhoria significativa do nível de vida das populações.
O “Corredor do desenvolvimento do Lobito” constitui um importante sistema regional de infraestruturas de transportes com o qual se espera promover o crescimento económico sustentável, dado o seu forte potencial de atrair e mobilizar o capital de investimento e o desenvolvimento das trocas comerciais nacionais e transfronteiriças.
Segundo o Ministro dos Transportes, Augusto Tomás, o programa de reabilitação da rede dos Caminhos de Ferro de Angola representou ao longo da última década (2005-2015), um investimento próximo dos 3,5 mil milhões de dólares. A parcela correspondente ao CFB é de 1,9 mil milhões de dólares.