O Chefe de Estado da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, enalteceu o trabalho desenvolvido pelo Executivo angolano, em prol do desenvolvimento do Corredor do Lobito, factor que o torna num dos principais eixos de circulação de matérias-primas, produtos manufacturados e mercadorias diversas.
O estadista congolês elogiou estes feitos quando assinava um livro de visitas, no Porto Seco, terminal portuário intermodal, localizado no bairro de S. Miguel numa área de 90 mil metros quadrados, com capacidade para movimentar milhares de contentores por ano.
De acordo com o Presidente Sassou Nguesso, que no Lobito teve a oportunidade de constatar pessoalmente a importância e as especiais condições de desenvolvimento do Corredor de Desenvolvimento, que têm um impacto estruturante em todo espaço da SADC “neste momento os governos de Angola e do Congo podem cooperar”.
“Angola está a trabalhar numa boa direcção para o desenvolvimento de África, a julgar pelos relevantes desafios de infra-estruturas básicas, sobretudo no domínio dos transportes onde o Congo e Angola podem cooperar de maneira muito eficaz”, disse o Presidente Sassou Nguesso.
Acrescentou que regressa ao Congo muito satisfeito com os resultados desta visita de Estado a Angola. “E por tudo isso desejamos aos nossos amigos angolanos muitos sucessos ainda nesta sua empreitada”, lê-se no livro.
Durante a sua estada no Lobito, o chefe de Estado congoles visitou o Porto Seco, Mineiro e Terminal de Contentores no município do Lobito, unidades dependentes do Porto do Lobito, que conformam as diferentes infraestruturas do Corredor de Desenvolvimento do Lobito, bem como o Caminho de Ferro de Benguela e a Sonamet, empresa vocacionada a construção de estruturas de apoio á actividade petrolífera.
Estas infraestruturas, associadas ao Aeroporto Internacional da Catumbela, são as principais unidades económicas que integradas o Corredor de Desenvolvimento do Lobito, recentemente modernizado com um investimento de mais de 3.140 milhões de dólares, incluindo a linha férrea transfronteiriça de mais de 1.340 quilómetros de extensão, já inaugurada na vila do Luau, fronteira com a Zâmbia.
Acompanharam a visita do chefe de Estado congolês, que regressou para o seu país, a partir do aeroporto internacional da Catumbela, o governador da província de Benguela, Isaac Maria dos Anjos, o ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, entre outras individualidades.