A Clínica do Porto do Lobito promoveu nesta quarta-feira na Casa do Pessoal uma palestra sobre a malária, inserida nas actividades alusivas ao 25 de Abril Dia Africano de luta contra o paludismo.
O evento radica do avanço da doença no Lobito que, no primeiro trimestre deste ano, registou 34 mil 144 casos de malária, dos quais 34 resultaram em óbito. Segundo o chefe de secção de saúde Pública e Controlo de Endemias da Repartição Municipal da Saúde, Simão Tchikokwa, no período em balanço verificou-se aumento de dois mil 240 casos em relação ao primeiro trimestre de 2020, em que foram notificados 31 mil 904 casos que terminaram em 9 óbitos.
O responsável pela saúde Pública no Lobito advertiu que a redução dos casos da malária no município passa necessariamente pela eliminação de águas estagnadas, acúmulos de lixo e o desassoreamento das valas de drenagem, que constituem os principais focos de reprodução de mosquitos.
Na abertura da palestra, o administrador para a Área Administrativa e Recursos Humanos do Porto, Romão Matoso, considerou ser uma oportunidade ímpar os trabalhadores serem informados sobre as causas, sinais e sintomas e medidas de prevenção contra a malária.
De acordo com Romão Matoso, a malária é a principal causa da maior parte de baixas que a empresa tem registado na sua manobra diária, apelando por isso ao cumprimento das medidas preventivas, no lar, na família e no local de trabalho.
À margem da palestra, a Clínica do Porto do Lobito realizou testes rápidos de paludismo aos portugueses presentes.
A palestra deste 28 de Abril de 2021, sobre a malária, foi aprovada pelas autoridades do município para a abertura da semana mundial da vacinação, em resposta a uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
1Comentário