O grupo empresarial Grandes Moageiras de Angola (GMA) reiterou no encontro desta quarta-feira, 21/4, com o conselho de administração do Porto do Lobito, a continuidade da segunda e última fase do projecto da construção da fábrica de moagem de trigo, fora do recinto portuário.
No encontro que decorreu na sala de reuniões do Porto, as duas entidades acordaram criar uma equipa técnica, conjunta (Porto/GMA) para, num horizonte de duas semanas ou um mês, trabalharem na versão consensual do relatório, uma vez que este (relatório) produzido anteriormente apresenta aspectos jurídicos, financeiros e técnicos que precisam de ser revistos, e esclarecer todos os pendentes.
De acordo com a GMA, o valor do projecto, ronda os 93 milhões de dólares, tendo sido já investidos até ao momento 50 milhões de dólares.
A equipa técnica deverá trabalhar para, junto da Administração do Lobito e o Governo Provincial de Benguela encontrar um local onde deverá ser erguida a fábrica, já que dentro do recinto portuário provocaria enormes constrangimentos em termos de operacionalidade, infra-estruturas e ambiente, tornado inviável o processo de concessões.
As partes concordaram também em renegociar o contrato.
Participaram da reunião o PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas, bem como administradores executivos, director do gabinete jurídico, director adjunto de infra-estruturas e o assessor jurídico. Da parte da GMA estiveram presentes Francisco Carvalho, Wissam Ners, Philipe Beor, Agostinho Melo e César Rasgado.